
Depois de uma semana hiper estressante, de muito trabalho e de muito trabalho(alías, cabe um parenteses aqui: outro dia, lendo blogs novos na Internet, achei um. de um rapaz que falava que ele já havia trabalhado em empresa pública- onde eu trabalho- e lá ele descobriu o uso das expressões "joão sem braço" e "o que eu estou fazendo aqui?"!- ainda vou fazer um post sobre este assunto). Bom, retornando à semana estressante, resolvi, na sexta feira, ir falar com meus vizinhos de cima sobre o barulho de moveis sendo arrastandos, de criança correndo, de gritaria, tudo à meia noite, uma hora da manhã, por duas vezes na semana passada! Claro que a recepção não foi nada amigável(diferente do que foi quando fui apresentada à moradora pela pessoa que me vendeu o apartamento, pois, na ocasião ela foi muito simpática e disse que se eu tivesse problemas com barulho, era para falar com ela). Bom, aí está a diferença entre a prática e teoria! E, além disto, me disseram que o barulho não era de lá! Como não, tenho certeza que sim! Mas a reação das pessoas é sempre esta, a dissumulação! Eu fiquei muito irritada, mas não perdi a classe porque sou uma pessoa muito educada, é díficil eu descer do salto(e talvez aí esteja o erro em determinadas ocasiões da minha vida!).
Esta semana, a Veja São Paulo publicou as correspondências recebidas dos leitores, que comentaram a reportagem da semana passada, sobre este mesmo assunto. E o que fica claro na maioria dos comentários é que a reação dos vizinhos barulhentos é sempre esta: não, o barulho não é daqui". E há muitas pessoas reclamando do mesmo assunto, o que me deixa cada vez mais desanimada e cada vez mais perto da decisão de voltar para uma casa, porque este desrespeito em condomínio não é para mim. Nós trabalhamos a semana toda, nos estressamos no trabalho, no transito, o mínimo que podemos pedir é que quando cheguemos na nossa casa, possamos descansar, não? Termos paz! Será que é pedir muito?