Este é o título da reportagem de capa da Veja São Paulo esta semana. Ela fala sobre a difícil arte de convivermos em condomínio, seja pelos problemas enfrentados pelos moradores com barulho, problemas de vagas nas garagens, vazamentos, etc. Infelizmente, eu sei bem o que é isto. Há alguns anos, moro em prédio, e até hoje só tive vizinhos barulhentos. A reportagem conta a estória de uma moça que mora em um prédio, cuja moradora do andar de cima é uma senhora, que dorme durante o dia, e na noite/madrugada, ela anda de salto e arrasta móveis. Ela já reclamou muitas vezes, mas segundo o síndico, esta senhora deve tanto dinheiro ao condomínio, que não há o que fazer. Na reportagem, eles mencionam que algo simples de se fazer para melhorar a convivência, nestes casos, seria não usarmos salto para andarmos pelo apartamento e colocarmos feltro nos móveis. Eu pergunto: quantas são as pessoas que fazem isto? Muito poucas, não? Será que nos dias de hoje, o ser humano está preocupado com seus viznhos? Os meus vizinhos do andar de cima têm duas crianças, e o maior tem por volta de três anos, corre o dia todo pelo apartamento, joga bola, a mãe anda de salto, arrasta móveis e, tudo isto, a qualquer hora do dia ou da noite. Já reclamei, sem sucesso, porque o morador alvo da reclamação sempre acha que está sendo injustiçado, não é mesmo. A bruxa somos nós, que reclamamos. Terrível, não? Pois é, este é preço que pagamentos por morar em apartamentos e termos um pouco mais de segurança!
